Meu silêncio ecoa que nem os ponteiros do segundo que ao sairem do lugar voltam sempre ao ponto de partida como se arrependido quisesse desfazer-se da perdição, mas nada é igual e então o lugar para onde voltou deixa de ser exatamente o mesmo... mas se engana e o ponteiro distraido que vive sempre nessa ciranda. Sem pé nem cabeça meu mundo se inverte e reinverte como uma nota que não sabe se por entre as linhas mal traçadas de alguem que pouco sabe se ser. Na verdade, meu pé não circula entre os outros e nem meus olhos são tão vorazes porque meu silencio ta ecoando a todo momento um assovio sem delongas e um sopro que não se vê.
6 comentários:
Nossa, Lu... sei lá...Nem sei o que dizer... então... Fica aqui resgistrado o meu silêncio!
brilhante... gostei da tua escrita!!!
(www.minha-gaveta.blogspot.com)
Sentimento sufocado em palavras onde a expectativa procura um resultado. Que lindo, Lu! Escrever com vontade dá nisso, sabia? Verdades e emoções pulam das pontas dos dedos... e emocionam.
Beijo imenso, menina linda.
Rebeca
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NAda volta a ser exactamente como era , nada!
Querida Lu, lembras da musica de Lulu Santos? "nada do que foi será, do jeito que já foi um dia", e os ponteiros, os teus os nossos, vossos, e deles. But se teus pés não circulam vorazes, e teus olhos só vêm o silêncio, e ainda assobias sem delongas, é pq és poeta (sinto te dizer)...
mui bueno
me abandodou pq? inda vou aí criar o mó caso...
Todos os beijos
João Costa Filho
Assim como "Não se pode entrar duas vezes no mesmo rio"...Meus olhos comtemplam o seu texto e sorri.
Beijos.
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