Pernas andavam
escandalosamente
Bocas
significavam expressão
Balançavam
braços sem eira
Arredondavam
mãos treiteiras
Discutiam transviadamente
os corpos
Ressurgiam
ressoando os cabelos
Tudo era muito
pouco
Pouco era tudo
O que seria do
tudo sem nada
e do nada sem
tudo?
Lu Rosário
6 comentários:
Querida Lu, onde andavam essas pernas loucas, de bocas expressivas?
Foram transviados corpos de mãos treteiras que os corromperam?
Penso que tudo nunca foi nada, ou é ao contrário? Lá onde começaram as ilusões?
Seremos mágicos? Ou apenas chips indecifráveis?
Por favor me responda, minha linda mulata de meus amores, e dores...
Essa menina inda chega lá.
Todos os beijos
mais outros beijos
Pratu...
João Costa Filho
Eita,penso que está difícil responder a tudo isso..prefiro ficar com as perguntas e sustentá-las, vai que um dia eu não encontre quem as respondam?
Beijos João!
Fantastico Lu...Essas pernas,ainda, vão te levar para longe, sabia? Quem sabe os nossos destinos possam se cruzar no próximo verso? Afinal, de contas, todas as palavras são caminhos...
Abraço, Carpe Diem!
Tudo e nada num corpo inteiro.
=))
Beijinhos, Lu!
Espetacular poetiza minha doce amiga.Comentar algo tão sublime...perde a graça.
Senti...degustei e deixo o silêncio falar...a emoção voar nas vossas palavras.
Prendo o momento e vou como sempre desejando voltar.
Bjs e ótima semana flor.
O tudo e o nada, sempre de mãos dadas!
:)
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