sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Tiritelas


Pernas andavam escandalosamente
Bocas significavam expressão

Balançavam braços sem eira
Arredondavam mãos treiteiras

Discutiam transviadamente os corpos
Ressurgiam ressoando os cabelos

Tudo era muito pouco
Pouco era tudo

O que seria do tudo sem nada
e do nada sem tudo?

                                   Lu Rosário


6 comentários:

João Costa Filho disse...

Querida Lu, onde andavam essas pernas loucas, de bocas expressivas?
Foram transviados corpos de mãos treteiras que os corromperam?
Penso que tudo nunca foi nada, ou é ao contrário? Lá onde começaram as ilusões?
Seremos mágicos? Ou apenas chips indecifráveis?
Por favor me responda, minha linda mulata de meus amores, e dores...
Essa menina inda chega lá.
Todos os beijos
mais outros beijos
Pratu...
João Costa Filho

Anônimo disse...

Eita,penso que está difícil responder a tudo isso..prefiro ficar com as perguntas e sustentá-las, vai que um dia eu não encontre quem as respondam?

Beijos João!

Fabiano Silmes disse...

Fantastico Lu...Essas pernas,ainda, vão te levar para longe, sabia? Quem sabe os nossos destinos possam se cruzar no próximo verso? Afinal, de contas, todas as palavras são caminhos...

Abraço, Carpe Diem!

Rebeca dos Anjos disse...

Tudo e nada num corpo inteiro.

=))

Beijinhos, Lu!

Smareis disse...

Espetacular poetiza minha doce amiga.Comentar algo tão sublime...perde a graça.
Senti...degustei e deixo o silêncio falar...a emoção voar nas vossas palavras.
Prendo o momento e vou como sempre desejando voltar.
Bjs e ótima semana flor.

Secreta disse...

O tudo e o nada, sempre de mãos dadas!
:)

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