O casamento é uma coisa abrupta e bruta, também. É realizar uma solenidade, participar de uma festa e, de repente, tudo mudar. É um lance certeiro sem que isso fosse esperado, pois por mais que se programe... nada nunca é como imaginado. De um dia para o outro, a noite de núpcias e os comentários de familiares e amigos sobre o fato de estarem se enroscando: sexo é a palavra aqui. De uma hora para outra, você acorda ao lado dele e isso vai, enfim, se prorrogando. Não há mais comida feita em casa nem reclamação de irmão ou qualquer coisa parecida. Se há de prestar contas, será com aquele ou aquela a quem resolveu, naquela solenidade e naqueles tempos de namoro, se comprometer. Tudo muda. A convivência não vai se estabelecendo aos poucos, ela simplesmente acontece. E, então, fica a dúvida da felicidade quando o campo ainda está em falso e os sonhos soam lentamente. No entanto, há aí um alento e após tantas incertezas, tudo começa a se resumir em satisfação e realidade conquistada. Assim, a vida passa a ter outros sentidos.
Lu Rosário
Para L.A.
3 comentários:
Este "peso" que a sociedade dá para o casamento é o que o torna tão "abrupto e bruto", eu acho.
Não é mais simples pensar que o amor está ali e as duas pessoas querem ficar mais próximas o tempo que durar? Se quiserem festa e bençãos, que seja assim. Se quiserem Open House, que seja. Se quiserem morar juntos ou separados... enfim. Sem a interferência das convenções, tudo fica mais leve e o amor não perde espaço para as pressões.
O negócio é ser feliz e mais nada! E do jeito que o casal quiser! Né? :)
Beijos, bonita!
O casamento, se encarado como mais uma aventura, como mais uma loucura, sem compromisso de ser eterno a qualquer custo - pode ser maravilhoso!
Mas sempre acaba.
Flores!
Concordo contigo, Rebeca, o que põe tudo a perder são as convenções a serem seguidas para.
E quanto a você, Edson, concordo e discordo. Casar é um risco, mas creio que nem sempre acaba..rsrs
Beijos nos dois.
Postar um comentário