Saiu daquela sensação
de mau estar momentâneo
para um êxtase sem planos
Não sabia se encontrar
se querer nem se amar
Era um refluxo a todo instante
gotejando formas desencontradas
Não queria nada
Ao menos sabia de alguma coisa
Andava entre-rodas, picotada
Exalava carmim
Em minúcias,
soltava palavras
de cunho eterno e impróprio
Era sedução e revelação
Preciosa.
Lu Rosário
¹ Poema escrito no dia 10 de Junho de 2008 e reescrito hoje.
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7 comentários:
o cunho impróprio é eterno. o resto é simplesmente comum e sem graça.
Oi Lu,
Sempre me encanto com sua palavras.
Você tem alma de poeta, escreve sempre na dosagem certa.
Escreveste maravilhosamente essa sedução reveladora.
Um grande beijo em teu coração grande poeta.
Ótima semana.
Ah, uma preciosa dessas aqui por perto...
Saudações verdes
Lázaro
Uma bela poesia sedutora...
Obrigada pela visita!
Bjos
sedução na medida certa! beijos
Belo!
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