Escultura de Cajaíba. Foto: Vilson França |
Mal tocou naquela mão
a segurar o pão
que de tão desejado tornou-se chão
Seus olhos eram crateras
sem vida, sem meios, sem ar
As mãos inseguras
rasgavam-se sem eira
pareciam sopros nesse vão maior
E dentro de si
havia um buraco fino e profundo
que acalentava pássaros sem canto
Entre seu desespero e sua boca a desejar necessidades,
surgia o verde para mostrar que algumas certezas nunca morrem.
Lu Rosário
a segurar o pão
que de tão desejado tornou-se chão
Seus olhos eram crateras
sem vida, sem meios, sem ar
As mãos inseguras
rasgavam-se sem eira
pareciam sopros nesse vão maior
E dentro de si
havia um buraco fino e profundo
que acalentava pássaros sem canto
Entre seu desespero e sua boca a desejar necessidades,
surgia o verde para mostrar que algumas certezas nunca morrem.
Lu Rosário
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