segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

A discrepância nos relacionamentos

via Google
Quando um casal passa por nós, a gente sempre olha e faz comentários, tais como: Que casal bonito! Nossa, esse homem feio com aquela mulher bonita só deve ser atrás do dinheiro dele! Vixi, você viu aquele homem lindo com aquela mulher? Será que ele viu o quê nela? Algum defeito ele deve ter! Estão assustados com os comentários, meus amores? Mas não se assustem não porque praticamente todas as mulheres fazem ou já fizeram, pelo menos uma vez, esse tipo de comentário (independente de ter sido mentalmente ou não). A questão é que, culturalmente, aprendemos que casais devem ter uma aparência harmônica e que, por isso, pessoas consideradas feias devem ficar juntas e bonitas também. A discrepância causa-nos espanto. No entanto, estamos sempre de olho naquelas pessoas  consideradas mais bonitas e não nos importamos com o comentário alheio. A beleza é algo que, primeiramente, nos atrai e que fazem nossos olhos brilharem e nossa imaginação delirar. Além do mais, ela é relativa porque cada um tem seu gosto (apesar de que tem homens e mulheres que é quase incontestável se achar feio (a), são poucos que assim o vêem). Quando se é jovem, é somente esse detalhe que chama a atenção... com o tempo, que passamos a ver as questões de relacionamento por outro âmbito, a beleza deixa de ser fundamental. Ainda assim, há aquelas e aqueles que não largam mão da preciosidade de se envolver com aquele de todos os olhos. Entretanto, escolher o outro pelos seus dotes físicos não é nem nunca foi a melhor forma de se encontrar um companheiro. Muitas vezes, a beleza levanta o ego do outro quando este reconhece seus atributos e isso é um problema. Sabe por quê? Porque ele sabe que pode pegar quem quiser e sabe o quanto é bom ser desejado. Um estudo realizado por uma equipe de psicólogos da Universidade do Tennessee constata justamente isso - que homens mais bonitos são infelizes no casamento por ter mais possibilidades de relacionamentos de curto prazo. Segundo a pesquisa, casais com homens mais bonitos possuem sua importância apenas no início do relacionamento, pois à medida que a relação evolui isso passa a ser supérfluo. Já em casais com mulheres mais bonitas, esse descompromisso não ocorre e os casamentos têm mais chances de dar certo. Nós, mulheres, somos mais entregues emocionalmente e, com isso, estamos menos aptas a outros envolvimentos. Sem contar que a traição pela mulher repercute diferente da traição realizada pelo homem. Diante de tantas evidências e do seu conhecimento de mundo, como você encara essa situação? Casaria com alguém que fosse cobiçado pela sua beleza ou prefere ser mais modesta (ou modesto) ao contrair um matrimônio? Hum! Eu nem digo nada de mim, mas digo que no sempudornenhum@gmail.com eu espero por vocês!


Lu Rosário



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4 comentários:

Anderson Oliveira disse...

As mulheres têm mudado essa concepção de envolvimento. Já não são tão mais emocionalmente ligadas a ninguém. O mundo hoje está voltado ao individualismo de ambos os gêneros, e eu arriscaria dizer, as mulheres querem menos envolvimento que os homens hoje em dia. Quanto a beleza física, está está associada ao status quo da lógica social estabelecida. É o tempo da superficialidade!

Rafaela Figueiredo disse...

Realmente... há comentários, inclusive nos chegam mesmo sem q os peçamos. -.-'
Mas o q, de fato, tem relevância é aquilo q, no outro, nos atrai - seja intelectualmente, humoristicamente, carinhosamente, sexualmente, enfim.
Nunca é perfeito, pq ngm o é,mas dá para e deve ser ser gostoso no sentido q nos convier. :)

Beso, Lu

Paolla Milnyczul disse...

Finalmente alguém disse tudo!!! O que falta ultimamente é respeito. Por nós mesmos, pelos outros, e entre nós.
O ser humano anda tão superficial... tão futil.. que a inteligência acaba por ficar, por muitas vezes, nos ultimos lugares de uma listinha preestabelecida pela dita "sociedade"...

O Neto do Herculano disse...

E Serge Gainsbourg (na imagem Eric Elmosnino em sua cinebiografia) talvez tenha sido o feio mais bonito da história.

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