Algumas vezes, a palavra sexo ressignifica e ganha outros sentidos menos pornográficos, tornando-se um termo mais romântico e desencontrado do sentido comumente conhecido. Um amigo meu, dia desses, comentou: "Uma ex me dizia que o sexo não pode ser um momento isolado... ela dizia que a gente fazia sexo o tempo todo... na cerveja que bebíamos juntos, na boa noite antes de dormir...". Assim como neste comentário, eu também tive um namorado que dizia a mesma coisa. Mas, para ser sincera, apesar de haver beleza nessas palavras e nesse pensar, não sou a favor desse romantismo e deste deslocamento semântico.
Como já sabemos, sexo é invadir a privacidade do outro, é estimulação da libido e reconhecimento da intimidade alheia. Entretanto, acreditar que o prazer de um simples compartilhar possa ser análogo ao do ato sexual é algo totalmente metafórico e alheio a concretas considerações. Romantizar os relacionamentos é sublimá-lo e esta atitude não me cabe. Quando eu disser que fiz sexo o dia todo, eu realmente o fiz (e de todas as formas - claro!). Sexo, para mim, é um estímulo, é um entregar profícuo. Quaisquer outras situações, concernentes à uma relação, também ficam objetivamente estabelecidas em um namoro bonito de se viver. Deixo, assim, a subjetividade para os românticos e metafóricos. Comigo é lasqueira, é vida e relações bem definidas, é sexo bem gostoso e é não dizer amor querendo dizer sexo.
Como já sabemos, sexo é invadir a privacidade do outro, é estimulação da libido e reconhecimento da intimidade alheia. Entretanto, acreditar que o prazer de um simples compartilhar possa ser análogo ao do ato sexual é algo totalmente metafórico e alheio a concretas considerações. Romantizar os relacionamentos é sublimá-lo e esta atitude não me cabe. Quando eu disser que fiz sexo o dia todo, eu realmente o fiz (e de todas as formas - claro!). Sexo, para mim, é um estímulo, é um entregar profícuo. Quaisquer outras situações, concernentes à uma relação, também ficam objetivamente estabelecidas em um namoro bonito de se viver. Deixo, assim, a subjetividade para os românticos e metafóricos. Comigo é lasqueira, é vida e relações bem definidas, é sexo bem gostoso e é não dizer amor querendo dizer sexo.
3 comentários:
Muito boa reflexão sobre o pensar sexo... Eu, por exemplo, penso assim. Beijo!
Saibamos, enfim, separar amor de sexo.
Hj eu descobri q, neste mundo, apesar de (e justamente por ser) físico, não tocamos nada. Absolutamente nada! O q acontece é uma simples reação de elétrons, deslocamento fotóptico etc.
Daí pensei q o sexo, então, é pleno de luz. Entendi a história do viver de luz qdo se ama... rsrs
Bjs
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