Às vezes a gente começa a perceber o porquê de alguns isolamentos e estranhamentos. Nem todo lugar nos cabe, não naquele momento. Chegadas abruptas e voltas de um cotidiano que se perdeu nunca foi tarefa fácil e é por isso que existe aquele ditado do peixe fora d´água, pois foi assim que me senti e nesse sentir-se assim, eu concluí o quão tímida eu posso ser. Mal olhava para os lados, não queria qualquer contato físico ou visual e não queria ser percebida nem vista. Estava em busca da transparência e do total anonimato, mas há coisas que são difíceis de conseguir. Depois, esqueceram-na por um tempo e ela percebeu o quanto estava sóbria e o quanto possuía lembranças de estudos e pesquisas ali realizados. Entretanto, a boca silenciou diante da timidez que de tão grande a invertera. Acabou-se o momento, saiu daquele mar que a inundava e seguiu em frente para ver se voltava a ser peixe como outros, sem receios.
4 comentários:
Olá Lu, menina linda!!
"... Sonho até noites telepáticas,
para sanar em você, uma timidez fria
de olhar, sentir e calar, em saliva fina
o saber que diz por beijar..."
[Beto Ribeiro - O pedido]
srsrsrs Será que estamos escrevendo a 4 mãos?! hahahaha
Fã é sempre suspeito ao tecer comentários...
Beijo grandão linda flor da Bahia!!!
Beto
Maravilha, Lu!
Me identifiquei muito. Tenho fases dessas... q vc descreveu bem.
:) muito tri.
Muito legal Lu (o poema e o blog).
Ficarei feliz em te seguir.
Abraços, menina, até mais.
Postar um comentário