quinta-feira, 30 de maio de 2013

Entre dois gumes






A história de hoje soa engraçada, mas no fundo é bem triste quando se trata de uma leitora linda e trabalhada na saliência que, infelizmente, até o momento não teve muita sorte no amor. A bonita tinha dois pretendentes: um pobre e um rico. O pobre era um gato, aquele deus grego e voltado aos estudos; o rico não era lá essas coisas no quesito beleza e não sabia o que era um livro. Ambos tinham a mesma intenção: ela. Ela tinha apenas um pensamento: encontrar alguém que seja o seu número para um possível relacionamento. Sua amiga mais próxima disse para que ela "evitasse o pobre porque pobre namorar com pobre era pedir esmola duas vezes". Enquanto isso, uma outra amiga salientou que "o rico era melhor porque a gente tinha que procurar árvore que desse sombra". Além destas, uma terceira amiga ressaltou que o pobre ia respeitá-la mais porque ela se casou com um pobre, permanece casada há 20 anos e são felizes.

Aaaaah...não contente, a leitora resolveu sair com os dois e ver no que dava. Primeiro o rico, pois imaginou que a saída seria mais aprazível. Acontece que o rico além de ser mão de vaca ou o famoso pão duro, ele também soltou uma que a desestruturou: - Vem cá, você é professora..né? E ela: - Sim. Ele: - O que você ganha em um mês, eu ganho em um dia. Pensa aí no tamanho desaforo que minha querida leitora sentiu deste comentário?! Berrooouuu! E com toda razão, né? Que otarice essa comparação desmedida. Desse modo, ele acabou perdendo a gata. E perdeu mesmo. Um comentário nonsense e tão pretensioso não poderia resultar em nada positivo. Agora o pobre e o momento de encontrá-lo! Para isso, ela o convidou para sua casa e, de repente, chega o moço bonito perguntando "-Cadê a breja?". Ela simplesmente olhou para os lados e pensou no que pode ter feito para merecer isso. Depois jogou uma conversa de que não tinha dinheiro para fazer tal curso e blablablá. A amiga, que não é besta, percebeu na hora que ele estava jogando uma cantada para ela bancá-lo. Em outras palavras, para ele não bastava não ter dinheiro para bancar a gata... ainda precisava dar uma de gigolô. A leitora, então, percebeu que não adiantava ter dois pretendentes se nenhum valia nada e, assim, voltou a ser a "cinderela" procurando seu par.

Na verdade, sabemos que não podemos rotular as pessoas, mas neste caso foi inevitável por causa da discrepância que havia no modo de vida deles e porque teríamos que achar uma linha que os separasse.. no caso em questão, o fator social. Para vocês verem, não adiantou pré-julgamentos nem conselhos, pois o importante se deu no momento de conhecê-los e cada um é diferente do outro em diversos sentidos. Um outro ponto, implicitamente colocado, é que a carência e expectativas não levam a lugar nenhum. É preciso calma e sapiência! Para nos relacionarmos é importante levar uma série de aspectos em consideração e ela, além destes, viu outros que a fizeram não querê-los.

Portanto, amigas e musas, antes conheçam as peças que contigo querem se envolver e se permitam ser conhecidas pelos seus pretendentes. Aos homens fica o mesmo conselho, essa dica é mais que essencial, principalmente quando a busca vai além de uma dada ou uma ficada. Relacionamentos sérios exigem afinidades, admiração e sentimento. Partir da mera racionalização nem sempre é o melhor caminho, ver defeitos a primeira vista é o pior deles. Que a experiência vivida pela linda que comigo se externalizou seja um bom exemplo para as futuras moças que vivam situações parecidas. Nesta caso, antes ficar sozinha do que mal acompanhada..e, oh, apoio a ideia!

4 comentários:

AquilesMarchel disse...

o ideal é não ser cinderela
e não ficar esperando
Não existem fórmulas
o homem perfeito pode sre moreno alto bonito e sensual como eu rsrs

gostei da história
voltai aos blogs
gostei da sua ´´ultima visita
abraços

Mateus disse...

Mas olha o que ela encontrou: um desaforado e um canalha... aí não dá né!
Há bastante pessoas legais para um relacionamento, mas quando se está carente parece a gente atrai fruto podre --'
O jeito é ter paciência
Grande Abraço

Smareis disse...

Olá Lu,
Depois de um tempinho ausente cá estou de volta.
O texto faz-me pensar bastante. É complicado fazer escolhas entre duas pessoas, o certo talvez seja o errado. Perfeição não existe. Por vezes é melhor só do que mal acompanhada.
Beijos queridona!
Ótima semana!

Claudio Chamun disse...

Resumindo: Os dois são pobres.
O pobre idiota e o pobre sem vergonha.

Bjs

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