quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Quando, por dentro, brigamos.


Na postagem Para o ceder, limites, uma leitor(a) anônimo(a) questionou-me "E o que fazer quando seu lado menina e seu lado mulher brigam por dentro, e o ceder ou não se torna uma questão quase sem resposta dentro de sua cabeça?". E sabe o que eu pensei? Não pensei em nada, dei um nó, me repensei. Esses lados menina e mulher não brigam, se complementam, se interrogam. Às vezes entrelaçam os dedos, outras vezes se distanciam. o ceder torna-se decisão de cada uma e decisão das duas quando a impulsão impulsiona tudo. Há sempre um pensar profundo para não se fazer nada de errado, nada que fundamente lágrimas. Há sempre uma resposta que depois vai se clareando ou um esboço que a delimita em linhas mal traçadas de um blog que se quer despudor ou numa fan page que não tem princípios. Para o ceder, limites que beiram o pensamento e assanham ao passar pelas zonas erógenas. Para a menina, ingenuidade e romantização do seu corpo e dos momentos rabiscados. Para a mulher, entrega desvairada perante a nudez que a toma também em alma.

Um comentário:

Rafaela Gomes Figueiredo disse...

Estes dias, li algo q tinha a ver com isto. Que a mulher e a menina, a santa e a safada, coexistem e uma ou outra vêm à tona quando bem entendem. É quase uma questão biológica, não acho q exista um controle racional sobre isso.
E assim vivemos.

Bjos

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