sábado, 12 de outubro de 2013

Como eu sou para os outros?

Esta pergunta, lançada no título, é destas que nunca nem ninguém vai saber responder com toda firmeza. A gente nunca sabe como é visto e compreendido pelo outro. Nunca sabemos como nossas palavras chegam nos ouvidos alheios, como nossos gestos são percebidos nem como nosso sorriso é realmente respondido. Ninguém nunca sabe o que passa pela cabeça do outro até que seja resolvido falar sem cartas na mesa e sem muitas papas na língua.

Algumas coisas, quando ouvidos a respeito de si, doem. Não é um doer simples, é dor que machuca bastante e que ultrapassa porque faz com que duvidemos de quem somos e que repensemos toda uma estrutura nossa que já está montada. Quando sabemos de elogios, é diferente. Elogios nos tornam bestinhas por dentro e eleva a nossa autoestima. Todos nós passamos pelas duas situações, é inevitável porque, como eu disse, não entendemos cabeça de gente. Mas aí vem aquela coisa de querer fazer tudo para agradar o outro e ir perdendo a própria essência. Isso não é bom, não é nada bom. Viver para ser cem por cento agradável não faz sentido, nunca fez.

É impossível agradar a todos, não é toa que existe a máxima que diz que nem Deus agradou a todos, hein? Então, vamos tentar nos preocupar menos com isso e nos doarmos, não para outros, mas para si mesmos. Vamos fazer o que gostamos, agir como gostamos do jeito que gostamos. Eu hoje fiquei muito triste com algo que recebi por e-mail há mais de um mês e que só fui ler hoje. Chorei litros, mas repensei um monte de coisas e resolvi enxugar as lágrimas. Eu sei a delícia de ser quem eu sou e cada um sabe de si. Se não agrado, nos afastemos. Se não me agrada, digo o mesmo. E, assim, ninguém muda por causa de ninguém e todo mundo segue a sua vida.    


Um comentário:

O Neto do Herculano disse...

Na verdade, independentemente do lugar comum, o que vale é como voce é pra voce.

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