quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Das nossas transas


A minha última transa... bem...não faz tanto tempo assim: lembro-me muito bem. Lembro de ter sido um pouco desajeitada em alguns encaixes e oferendas (apesar de ter recebido uma super pegada, ui!). Oferendar o corpo é um endeusar-se: me sinto outra, me sinto viva, me sinto gostosa. Só que mais do que isso, eu e uma série de mulheres que gostam de sexo passam pela mesma situação - a de sentir algo desconexo em parceiros passageiros. Quando você transa com um cara uma, duas, três e centenas de vezes, você conhece o corpo dele (e vice-versa) e conhece, também, toda a performance e enlaces. Quando está nas primeiras vezes é diferente porque tudo é novo - o cheiro é recente, os movimentos repentinos, as formas outras. Logo, sua performance nem sempre é tão perfeita quanto a feita com alguém que você já conhece o gosto. O legal do parceiro fixo consiste nisso e, para ter uma certa frequência no sexo, não precisa ser enamorado. Ter um PA (Pau Amigo) ou BA (Boceta Amiga) é uma ótima pedida. Com ambos, namorados ou não, é possível estabelecer uma constância de corpos e aperfeiçoar esse entrelaçar tão gostoso que é o sexo. Estou disposta à faturar prazeres com alguém de forma fixa, entre aspas, sem compromisso certo - mas saciedade de malícias (digamos assim!). Mas também aceito participações especiais na minha cama, mesa ou na sala de estar. E você, como anda neste sentido? Já decidiu como quer estar, como vai se abrir e se colocar? Experiências e quetais, estou aqui pro que der e vier no jeitinho bem despudorado de ser.

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