sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Rapidinho, com pressa...


Sempre tenho pensado como são alguns dos encontros casuais. Em muitos há fogo e pressa, em outros brasa e ligeireza. Sem contar aqueles em que os envolvidos são rápidos e apressados, buscando absorver até o último gole. Dizem que a pressa é inimiga da perfeição, pode ser que sim e pode ser que não. Algumas vezes fazer com pressa é alcançar o orgasmo com veracidade e depois deixar a vontade e as pulsações jogadas ali, toda se insinuando. Mas há quem faça com tanta pressa que não há gozo, não há termino e só há vontade. Assim não dá, né? O malacabado precisa continuar, precisa ter ponto final. Um sexo que termina com vírgula é um risco para a saúde (porque exagerar faz bem...hahaha). Pois sim, como vê, fazer com pressa não é o mesmo que fazer rapidinho. O rápido segue a intensidade, não tem hora marcada. Quem acelera o corpo não se preocupa com o término, mas com o sabor que dali emana. Fazer com pressa é um pouco distinto: há tropeços e pontualidades. Isso também não significa que não há a possibilidade desta fusão:  do rápido ao apressado. É claro que há! Quem faz ligeirinho e com pressa merece os méritos da boa sacanagem. No entanto, o rapidinho quando acaba encontra-se no alento. Existe o depois com carinho reforçados e trocas de palavras ou carícias mil. Na pressa, estas possibilidades praticamente inexistem. Se eu prefiro qual? Milhões de vezes as rapidinhas enlouquecidas. Sou a favor de pressa em circunstâncias inalteráveis. Fora isso, vem ni mim por esses dias que eu joguei o relógio fora.


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