De fato ela estava certa: não sabia controlar as emoções. Angélica considerava-se um poço de fortaleza. Ela não sabia que a experiência advinda de tantas decepções pudessem deixá-la tão vulnerável perante olhares alheios. Envolveu-se sem querer. Mas não teve jeito. Não houve reciprocidade e ela se sentiu solta, boba, idiota. Da ultima vez que se viram, os olhares se desencontraram e por dentro percebeu que as frustrações não significavam nada, a vida ainda tinha muito a lhe ensinar.
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