terça-feira, 30 de setembro de 2014

Para uma leitora da Bahia, uma resposta.

Leitora da Bahia


Vez ou outra, recebo uma mensagem de algum leitor pelo e-mail sempudornenhum@gmail.com. Dessa vez, quem me mandou foi a leitora da foto em questão. Linda, ela me diz o seguinte:


Toda mulher, quando começa a se relacionar com alguém, no começo do namoro que é aquela coisinha de beijinhos e beijinhos, se perguntam: Quando será que vai acontecer? Quando teremos a oportunidade? O que iremos fazer se não temos nem um carro e muito menos dinheiro pra bancar um motel? Claro que não é lá esse absurdo pra ter uma noite especial, pois quem realmente quer fazer, faz até no chão de uma sala qualquer. Há um mês, comecei a namorar, vamos combinar que namoro a distância têm que ter muita confiança e segurar bastante essa vontade louca de fazer sexo com alguém. É difícil, é sim! E confesso que uma 'siririca' não resolve quase nada quando essa vontade é de sentir um corpo. Eu me separei, mas também não quero me entregar a ''qualquer'' pessoa pra poder fazer sexo. Lu, me ajude. O que faço pra controlar essa vontade louca de fazer sexo? (se bem que eu adoraria que você me ajudasse!). 
Beijinhos Gatona!

Ao lê-la, pensei: eu já não escrevo tanto sobre essa liberdade relacionada aos nossos desejos carnais, então será que ela que vou responder o quê para ela? Depois resolvi arriscar e dizer que a gente não precisa controlar nossos impulsos e isso não significa fazer sexo levianamente. A forma mais gostosa de se degustar de uma relação sexual e continua solteira, livre e desimpedida é ter relações sexuais com pessoas que estejam dispostas  a um sexo sem compromisso e que nem por isso lhe vire a cara em um outro momento. Sei que não é fácil encontrar alguém assim, mas pense nas pessoas com quem já ficou ou com quem tenha muita afinidade e sinta haver a possibilidade de um amasso (nem que seja rápido, após uma festa, num horário em que os dois não estejam fazendo nada ou sabe-se lá).

Para esses amigos, a gente chama de PA ou BA (Pau Amigo ou Boceta Amiga), cuja tradução soa pornográfica, mas que nem por isso a gente deixa de se autoapelidar assim para o outro e vice versa. Pessoas assim tornam-se contatos essenciais na nossa agenda. Está ali para os momentos difíceis. Em outras palavras, é alguém com quem a gente se permite por algumas horas e, depois do sexo, a amizade ou o contato de antes permanece o mesmo. E o melhor é que ninguém precisa saber porque vocês podem estabelecer um contrato de ficar tudo entre os dois.

Para tanto, é preciso ter maturidade e decidir se é isso que você quer ou se acha melhor ir em busca de um novo romance em sua própria cidade, de um amor mais próximo para chamar de seu (ou sua) e dar beijinhos, colocar apelidinhos e depois se entregar em quaisquer lugar e com todo tesão que há em ambos. A opção é sua. É só focar e correr atrás porque o que não falta é gente querendo uma mulher inteligente, delicada e gostosa como você!

Enfim, não sei se respondi sua pergunta, mas, ao menos, tentei. E outra: sexo é bom mesmo, a gente deseja o tempo todo. Eu mesma, neste exato momento, estou mordendo os lábios - estado de quem quer transar, mas preferiu quietar-se nessa noite linda diante da tela do computador. Se alguém quiser se arriscar, pode jogar sua pergunta também. Eu sou ousada pra dar respostas, sou dessas. 





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