quarta-feira, 29 de julho de 2015
domingo, 21 de junho de 2015
Em breve, um novo Pudor Nenhum.
Como viram acima, o Pudor Nenhum vai mudar de cara e vestir uma roupa nova para estrear por aí. Será um momento muito importante para mim, para os leitores e para o blog. O que dizer de tudo isso? Posso falar que estou imensamente feliz por ter tornado este espaço um local de libertação, de desabafos meus e dos outros. Sem contar que não há como dizer que mais do que qualquer coisa, o Pudor Nenhum é onde discutimos sexualidade de um modo bem à la vonté. Pensando nisso, o novo blog será somente sobre isso. Um único tema a ser apresentado e discutido de várias formas.
Você encontrará novidades na página do Facebook e o Instagram, por enquanto, vai ficar um pouquinho de molho. Mas é só POR ENQUANTO. Assim que lançar o novo Pudor Nenhum, venho pra cá avisar pr'ocês. Enquanto isso, diz aí o que você gostaria de ver em meu novo espaço. Vou amar dá uma de gênia e realizar pedidos seus.
segunda-feira, 15 de junho de 2015
Em nossa sociedade, o sexo.
Em nossa sociedade, a palavra sexo é por si só instigante. Não há quem não queira descobrir os meandros que ela oferece. Falar sobre sexo é expor o que há de mais íntimo em si, é libertar-se das amarras que o moralismo nos impõe. O sexo, além de ser um ato de reprodução, é também de prazer. E sentir prazer por meio da prática sexual é se auto-conhecer. Fazer e falar de sexo é tão bom que é possível ver a nudez e o enlace de corpos nas pinturas rupestres e estátuas da antiguidade. Inclusive, a arte está sempre utilizando-o como tema pelo fato de ser algo a atrair olhares e aguçar os sentidos. Muito se cantou, escreveu, detalhou, revelou, pintou, desenhou. Parece que, independente da questão cultural, tudo já foi dito de todas as formas. Há um leque enorme de informações em nossa memória que nos coloca no mundo em que o sexo possui as rédeas. Os filmes, os romances, os quadrinhos, os sites pornôs, as indiretas nos bate papos virtuais e as conversas reais. Engraçado como todo e qualquer assunto possui uma abordagem sexual. É difícil escapar das ambiguidades, das piadinhas e do poder humorístico e malicioso que o assunto invoca. Diante de toda essa atmosfera de sexualidade que nos envolve, o filósofo Michel Foucault escreveu "História da sexualidade", em três volumes, com o intuito de discorrer sobre esta temática tão polêmica. De acordo com ele, vivemos em uma sociedade na qual há o sexo é a razão de tudo e onde este é considerado um tabu e, justamente pela sua interdição, o efeito contrário incita-o porque, como diz o ditado, "proibido é mais gostoso" (e é claro que é!). Escrever sobre sexo é o que me torna viva. Ler sobre o sexo pode ser, para vocês, um despertar. Que essa nova coluna sobre sexualidade, então, nos torne ainda mais aguçados sexualmente! Amém!
Pela madrugada
Depois das 22:00 deixa de ser cedo, é quando duas horas depois entra a madrugada e, ainda assim, as redes sociais estão em alta. A madrugada é quando a cidade e as bocas silenciam, mas os dedos e as vontades não. Neste momento, o sexo parece aflorar com mais vontade. A liberdade parece ser maior, o silêncio externo parece contrastar com a turbulência que irrompe por dentro. Há quem não sinta sono e tenha os olhos bem abertos perante o despertar da sexualidade. É nesta hora que você pode se tocar e tocar o outro sem ser incomodado ou sem necessitar dar satisfações. Diria que este momento seria o dos orgasmos, da multiplicidade deles sobre pele ou sobre papéis. Sim, há quem tenha orgasmos com boas leituras de livros. Esclareço isso porque ler não é um ato que encontra-se somente no papel, está, inclusive, na ponta dos dedos, da língua e sob nossos ouvidos. A madrugada é o êxtase, assim a sintetizaria. Há, também, aqueles que maravilhados com a lua e a escuridão do céu com suas estrelas, fotografa e divulga a sua belíssima captura - mero retrato de um poema visual. Há intensidade neste ato? Creio que sim! A noite e o madrugar favorecem isso. Para os que se entregam aos sonhos, sono, cobertor e desejos, a noite também pode ser reveladora e a madrugada pode parecer eterna até um acordar insuspeito e a percepção de que o dia está recomeçando cheio de manias, planos e rotina.
terça-feira, 2 de junho de 2015
Porém, um romance.
A nossa vida é um romance que não precisa ser, necessariamente, telenovela e, muito menos, mexicana com dublagem meia boca. Ela faz parte de um livro fechado, cujas páginas abrimos aos poucos e timidamente até escrever o suficiente e, de tão velhas, as folhas começarem a rasgar. Para cada capítulo lido, um passo a frente e algo compartilhado. Para cada capítulo escrito, uma descoberta a mais para a saudade. Experiências surgem dessa quebra de monotonia que a leitura e a escrita, de nós mesmos, nos dá.
quarta-feira, 27 de maio de 2015
O sexo que tu me deste
Nada mais adequado do que falarmos um pouco sobre a relação que nós temos na cama, chão, mesa ou quaisquer outro lugar que nos tomar. O sexo é uma ação que nos apraz e, sobretudo, nos coloca diante da intimidade do outro. Nada melhor do que esta relação mútua com toda a reciprocidade de palavras e vontades. Já pensou você levar para cama uma mulher que não se move, só se deixa ser usada? E uma que não fala nada, você mal ouve sua respiração? Pense aí, gatas, o homem só mandar você calar a boca, te chamar de vadia, negar seu beijo, fazer o que quer e ir embora? Está certo, haverá divergências de opiniões e algumas de vocês vão dizer que adora a ferocidade dele, mas você também adora ser tratada com indiferença e como um objeto? Tenho certeza que não porque ninguém gosta. Todos nós gostamos de valorização. Diante disso, para que o ato sexual seja realmente bom, ele precisa de sintonia, de suspiros ou sussurros compartilhados. O sexo necessita do funcionamento dos sentidos um sobre o outro, do olhar e da troca de palavras - ainda que desconexas, obscenas, descaradas. Da troca de juras ou desjuras. E, se houver silêncio, que o corpo fale pelos dois. Quando eu digo isso, quero dizer dos corpos que se movimentam, que partem pra cima, que se lambuzam, que se apertam e que expõe, de todos os modos, o tesão que em ambos se acumula. O sexo é uma ação que consiste em entrega, satisfação e que pode ser palco da realização de outras vidas. Sendo assim, ele precisa ser sempre intenso para que se repita infinitas. Aquilo que é bom, a gente não esquece jamais. Deixar de fazê-lo torna-se, então, um pecado inimaginável. Portanto, leitores, deliciem-se!
quinta-feira, 21 de maio de 2015
Seduzir é uma arte e tanto!
A arte de seduzir, realmente, não é um tarefa fácil. Se a gente for procurar nesses sites por aí, haverá mil e uma dicas - inclusive algumas consideradas infalíveis. Entre estas, eu encontrei, no Bolsa de Mulher, dicas relacionadas a beleza e, consequentemente, a autoestima feminina. Algo que eu sempre digo por aqui é isso: uma mulher ou homem que se sente bem consigo mesmo terá uma vibração tão positiva e gostosa que qualquer um vai querer tê-lo por perto. E verdade seja dita, basta você observar ao seu redor para ter certeza disso. No entanto, além da autoestima, é preciso ter segurança no seu poder de seduzir o outro.
Não precisa se achar hiper sexy nem o pica das galáxias para ter a autoestima elevada, só é necessário saber que você tem seus atributos e que conquistar o outro é ter segurança e acreditar no seu taco. Isso tudo exige espontaneidade. Quem sabe levar a vida sem precisar forçar atitudes ou momentos, não carrega peso algo sobre suas ações e o gosto da conquista é bem mais saboroso. Apesar desses dois aspectos serem essenciais, ainda me arrisco a citar um outro para complementá-los. Então, estou me referindo a meta por você planejada.
Se não entendeu essa questão da meta, então vou explicar-lhe. Você viu aquele gatinho com um jeitinho que, na sua opinião, se completa com o seu (ou vice versa ou seja lá em quais relações forem) e, a partir daí, você foi conhecendo ele melhor e encontrando razões para investir. Porém, a pessoa lhe deu um sinal de reciprocidade. Com isso, investa mesmo e não tem como não sair ganhando. Já se você não percebeu que o seu doar-se volta na mesma proporção, para quê insistir? Sua investida deve ter um limite porque, caso contrário, você faz papel de trouxa e ainda volta toda fragmentada e com o tempo literalmente perdido.
Seduzir é, portanto, elevar a autoestima, ter segurança em si mesmo e impor limites no alcance da pessoa desejada. Quando a gente sai de uma relação longa, a sensação é que não saberá agir de modo a atrair o outro pro seu lado mais delicioso da força. Entretanto, minha dica é não ficar com nóias porque tudo tem seu tempo e você tem que deixar que ele a perceba lindamente e saiba - ainda que suavemente - que você deseja mais do que uma amizade que faz coraçãozinho com a mão. Se não houver uma correspondência após tantas dicas gentilmente cedidas por você, pula fora porque o que não falta é gente interessante no mundo. Seduzir é uma arte que, convenhamos, conhecemos muito bem... basta um desejo aflorar e pararátimbum.
sexta-feira, 15 de maio de 2015
Repentinamente
Escrever é algo que me alimenta o espírito e não é de hoje que as ideias fluem dentro de mim. É aquela vontade louca do quero escrever com o desânimo que os últimos dias tem me trazido. Há mudanças acontecendo, ainda que paulatinamente e com tempo determinado. Há mudanças que ocorreram e me secaram as lágrimas, mostrando-me o quão há uma sensibilidade que corre pelas minhas veias e cala-se sob minha pele. Eu diria também que maio não é um mês simples, um mês comum e, principalmente, sete dias após sua aparição. Diria mais ainda que as emoções são películas finas e que os sentidos, algumas vezes, dizem mais do que uma população inteira junta e com seus artifícios para a previsão.
A vontade de escrever é também um acalento, é uma forma diferente de expor minha liberdade de pensamento e sexual. Mais ainda, é um reflexo mais intenso do que o próprio espelho. E em todos os meios que ando, observo. E em cada observação, surgem as mais variadas temáticas e ideias relacionadas para despojamento aqui. No entanto, acumulo tudo dentro desta que lhe resta e que ansiosamente aguarda o relógio avisar que já não dá mais para esperar. Neste momento, dou um sorriso alheio aos barulhos em minha volta. Daqui a pouco, volto ao batente e coloco uma música para suavizar o meu trabalho de interpretar. E amanhã, volto aqui para colocar em prática tudo o que indiretamente me sugerem sem frescuras e pudor.
domingo, 3 de maio de 2015
"Ser fácil" também é atraente
Ela chega como quem não quer nada, dá uma de santinha e faz um estardalhaço quando o assunto é paquerar, pegar, amassar ou levar pra cama, pra parede e seja lá qual for o melhor lugar. A mulher fácil é considerada aquela que não espera a atitude do homem, mas tem sua forma de chegar e mostrar que não se importa com as ordens da casa. A depender da abordagem dela, isso pode dar pano pra manga na língua dos rapazes. Ainda a depender dessa abordagem, esse tanto falar pode vir a ser positivo ou negativo.
Se está fácil e é gatinha, por que não pegar? Esse questionamento óbvio tem uma resposta clara e simples. E nessa de passar de mãos em mãos, os homens se reúnem para comentar sobre o assunto. No entanto, tais comentários colocam-na como um objeto e não poderia ser diferente, visto que esta também apresenta-se desse modo ao se colocar disponível nas prateleiras do prazer. E, assim, é um tal de "já comi", "peguei, mas logo como", "hoje é seu dia, cara", "dessa vez, ela pegou um outro" e por aí vai.
Considerada piriguete ou rainha em causar maus olhares e atrair inimigas, as mulheres encaradas como fáceis atraem a atenção alheia e intimidam aquelas que possuem companhia ou que já estavam, anteriormente, de olho em alguém. Afinal, a danada é bonita e ainda tá dando mole, então é difícil não se sentir balançada e ter um receio, né? Entretanto, a dita facilidade não gera envolvimentos porque busca apenas uma satisfação carnal e isso, a longo prazo, pode gerar consequências negativas (ou não) para a mulher.
Se ela quiser um parceiro fixo futuramente, provavelmente terá que sair do meio que frequenta ou ter a sorte de conhecer alguém que não se importe com tudo o que dirão por aí. Além do mais, a fase de se colocar tão dada pode ser apenas um momento curto e particular. Em outras palavras, não dá para julgarmos tanto. E um outro dito essencial é que não vale a pena ter receio por mulheres assim, nossa atração tem prazo de validade maior e, no final, vale bem mais a pena. Quem conhece ambos os "produtos", sabe do que estou falando.
Tornar-se fácil é uma questão de escolha e de, possivelmente, viver a vida com tudo e todos que ela pode oferecer. Para muitas, fazer joguinhos é perder tempo à toa. Para outras, colecionar homens é não usufruir de tudo o que ele pode oferecer e ainda cair negativamente na boca do povo. Como você se encaixa? O que você acha de tudo isso? Seja homem ou mulher, diz aí o que pensa. Vou amar uma discussão a mais.
Se está fácil e é gatinha, por que não pegar? Esse questionamento óbvio tem uma resposta clara e simples. E nessa de passar de mãos em mãos, os homens se reúnem para comentar sobre o assunto. No entanto, tais comentários colocam-na como um objeto e não poderia ser diferente, visto que esta também apresenta-se desse modo ao se colocar disponível nas prateleiras do prazer. E, assim, é um tal de "já comi", "peguei, mas logo como", "hoje é seu dia, cara", "dessa vez, ela pegou um outro" e por aí vai.
Considerada piriguete ou rainha em causar maus olhares e atrair inimigas, as mulheres encaradas como fáceis atraem a atenção alheia e intimidam aquelas que possuem companhia ou que já estavam, anteriormente, de olho em alguém. Afinal, a danada é bonita e ainda tá dando mole, então é difícil não se sentir balançada e ter um receio, né? Entretanto, a dita facilidade não gera envolvimentos porque busca apenas uma satisfação carnal e isso, a longo prazo, pode gerar consequências negativas (ou não) para a mulher.
Se ela quiser um parceiro fixo futuramente, provavelmente terá que sair do meio que frequenta ou ter a sorte de conhecer alguém que não se importe com tudo o que dirão por aí. Além do mais, a fase de se colocar tão dada pode ser apenas um momento curto e particular. Em outras palavras, não dá para julgarmos tanto. E um outro dito essencial é que não vale a pena ter receio por mulheres assim, nossa atração tem prazo de validade maior e, no final, vale bem mais a pena. Quem conhece ambos os "produtos", sabe do que estou falando.
Tornar-se fácil é uma questão de escolha e de, possivelmente, viver a vida com tudo e todos que ela pode oferecer. Para muitas, fazer joguinhos é perder tempo à toa. Para outras, colecionar homens é não usufruir de tudo o que ele pode oferecer e ainda cair negativamente na boca do povo. Como você se encaixa? O que você acha de tudo isso? Seja homem ou mulher, diz aí o que pensa. Vou amar uma discussão a mais.
terça-feira, 28 de abril de 2015
Uma imagem pela outra e, enfim, gozo.
Quem nunca enviou uma foto peladinha ou com os documentos à mostra em modo clouse up a fim de pegar até as terminações nervosas, por meio de um clique fotográfico, não teve adolescência nem internet a todo momento para desfrutar dessa libertinagem sem tamanho. Isso é uma pena. Quer dizer, nada de uma pena. A febre de se enviar fotos íntimas ainda não acabou. Pelo contrário, continua a todo vapor e besta é quem não aproveita das vantagens de ter um sexo virtual contado passo a passo pela fotografia e com um detalhe, sem mostrar o rosto.
O corpo é a nossa manifestação mais pura e genuína do sexo. A sua nudez contempla nossos olhos de uma forma a despertar os outros sentidos e, por mais que não haja o toque, a descrição do que pode ser feito corpo a corpo pode ser um ponto de partida e tanto para atiçar a nossa imaginação e invadir todos os outros sentidos. A fotografia instantânea é uma forma e tanto de aproximar distâncias ou satisfazer gulas de uma forma impressionante quando esta refere-se aos desejos do corpo.
No entanto, chega uma certa altura da vida que deixa de ser interessante fazer das palavras percurso e da fotografia pistas. Em vez de salivar com toda esta aventura cibernética corpórea, a pessoa só se satisfaz com o toque e o gosto efetivamente sentido. Quando isso acontece, acabou as fotos amadoras e, oh, não adianta mais mostrar o bilauzinho ou a perseguida porque o tesão não acende nenhuma chama. Nesse caso, o mais interessante se torna o mostrar-se interessante de outras formas até que o encontro realmente venha a acontecer.
As possibilidades de compartilhamento de imagens e a exposição da intimidade, quando feitos sem apresentar o rosto, pode ser uma delícia de se lamber os beiços e literalmente gozar. Permita-se com todos os cuidados necessários e entregue-se. A nossa vida sexual é gostosa demais para não se manter viva e de braços abertos.