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Viram-no ao longe
Não, aqui.
Mas antes que seguisse,
Aquietou-se na intimidade devastada por formas geométricas de devaneio
Sorriu ao avistar o iminente fim
Uma ilusão inesgotável
Um fervoroso rasgar de posturas
Viram-no, sim.
Sua identificação se confundia com a daquele qualquer,
como se alguma vez tivesse tido uma certidão
É certo que inexistia para olhos que se gabavam sem razão
No entanto, permanecia abstrato e polissemicamente
Parecia mais um descaminho
E por não ser convencional, permitiram-lhe
Dizem que ainda o vêem
Só que isso há de ficar para os depois de outros depois.
Lu Rosário
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