A história de Leila não era diferente de uma série de outras histórias dentre tantas mulheres de nomes comuns. Leila possuía a beleza natural das mulatas em dó maior, mas ela nem os outros pareciam perceber isso e, assim, se via como uma nota menor que sempre saía desafinada. Leila instigava, atenuava vontades que se rebelavam apenas sobre lençóis. Viam nela possibilidades, as quais explicitavam ingenuamente. Não sabiam que poderiam magoá-la por esse olhar que transmitia reais leituras. No entanto, Leila queria sentir o desejo da conquista, a repressão do imaginário, as cantadas sem ensaio e a vontade por lábios a se confundirem. Leila era tímida e rebelde, em suas pequenas causas. Rebelde, quiçá, internamente e onde ninguém conseguia enxergar. Sua tranquilidade, Leila, deixava a desejar e seu perfil, que apontava desinteresses, talvez fosse pelo olhar. E que olhar seria este? Leila buscara descobrir, mas nunca encontrara a resposta. Foi-se deixando sementes de ideais do que poderia ter sido. Sozinha, encontrava somente em si e nas fotografias, as razões para se sentir.
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Não era Leila a diferente... (será?)
A história de Leila não era diferente de uma série de outras histórias dentre tantas mulheres de nomes comuns. Leila possuía a beleza natural das mulatas em dó maior, mas ela nem os outros pareciam perceber isso e, assim, se via como uma nota menor que sempre saía desafinada. Leila instigava, atenuava vontades que se rebelavam apenas sobre lençóis. Viam nela possibilidades, as quais explicitavam ingenuamente. Não sabiam que poderiam magoá-la por esse olhar que transmitia reais leituras. No entanto, Leila queria sentir o desejo da conquista, a repressão do imaginário, as cantadas sem ensaio e a vontade por lábios a se confundirem. Leila era tímida e rebelde, em suas pequenas causas. Rebelde, quiçá, internamente e onde ninguém conseguia enxergar. Sua tranquilidade, Leila, deixava a desejar e seu perfil, que apontava desinteresses, talvez fosse pelo olhar. E que olhar seria este? Leila buscara descobrir, mas nunca encontrara a resposta. Foi-se deixando sementes de ideais do que poderia ter sido. Sozinha, encontrava somente em si e nas fotografias, as razões para se sentir.
5 comentários:
Olá Lu, menina sempre linda!!
Ah... Leila.
Perfeita na poesia de se sentir palavra ilegível pelos leigos iletrados na imagem e no som...
Precisava a linda menina ter um alguém, para que decodificasse o seu interior, e a fizesse transbordar em letramento suave e sutil de moça criança, desnudando seu ser em seda morna e calma por um simples beijar...
Seria ela a professora e a aluna de música em letra única e palavra quente... Amor de gente...
Beijo grande querida!!
Beto
Oi Lu!
Gostei demais do texto, muito bom.
Coloca Pudor ai rs
Tem selo para você no meu blog, tá?
http://rodrigobandasoficial.blogspot.com.br/2013/08/selinhos-amigos-do-inverno.html
Beijos
Não sei o que dizer de suas mulheres. Gosto de todas.
Gostei dessa prosa poética, meus parabéns.
http://www.arthur-claro.blogspot.com
Adorei blog, realmente muito bom os posts..
Parabéns
Continuando desse jeito, você vai realmente muito longe !
Se quiser conhecer o meu também, tem post novo lá..
http://bruhbrito.blogspot.com.br/
Beijos e sucesso pra ti ;*
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